Tópico 07


Alterações na morfologia do cão Fila Brasileiro ao longo do tempo

A morfologia encontrada nos cães Originais, antes das alterações da atualidade.


À esquerda cães resgatados o interior mineiro por Santos Cruz na década de 1950. À direita cão (tigrado) em açougue, na cidade de Frei Inocêncio MG, por volta de 1980. Filho do cão Danúbio, de fazenda local e da cadela Fera (pag. 55 – livro Cão Fila Brasileiro – Preservação do Original), resgatada de fazenda da região por Pedro Açougueiro. No Original as pernas são grandes e fortes, de ossatura espessa, para que o alcance do passo seja longo, e os ossos, músculos e tendões suportem grandes jornadas.

Acima à esquerda o cão Danúbio (RI Cafib) e à direita fotografia do cão Leãozinho do Aquenta Sol.  As proporções podem ser preservadas.

Brasa do ABC (década de 1950) e fotografia de cão de padrão original, 1983. Mesmas proporções, hoje cada vez mais raras. Muitos criadores e juízes não percebem que seus planteis estão sendo alterados. Perde-se funcionalidade, harmonia e beleza. Perde-se suavidade, prontidão, e a excepcional combinação de força, agilidade, resistência e velocidade, quase única do Original F.B.

Touro do Caramonã (década de 1990) e Aladim da Fazenda Poço Vermelho (década de 1970). 

Índia do Puri Moreno à esquerda (RI 2014) e Tigresa do Puri Moreno (2014), sem parentesco. 

Foto de fêmea tipo original em 1983, e mesmo animal quando jovem em 1982. No filhote as pernas são maiores proporcionalmente. Veja no novo livro Cão Fila Brasileiro – Preservação do Original (2018), porque estas pernas não são do Dogue Alemão. 

Acima suas fêmeas de tipo original, à esquerda em 2014 e à direita, década de 1980. 
O bom padrão ainda pode ser salvo. 


As fotografias e desenhos que não são de propriedade do autor, foram obtidas na internet, com exclusiva finalidade didática e de pesquisa.
Fonte: Wikipedia